Todos já sabem que o seguro de vida é um produto financeiro que garante o pagamento de uma indenização aos beneficiários do segurado, em caso de sua morte. Mas nem todos tem ideia de que se bem estruturado é um excelente instrumento de acumulo de reserva, além de proteção financeira e patrimonial que pode ser utilizado para garantir a manutenção do padrão de vida de uma família, o pagamento de dívidas herdadas do segurado, ou o custeio de despesas como educação e saúde dos filhos ao longo dos anos.
Mas o que muitas pessoas questionam é, será que o seguro de vida também pode ser considerado um investimento financeiro?
Para responder isso temos que levar em consideração alguns aspectos de perfil de segurado, de uma forma geral a resposta é sim, o seguro de vida pode ser considerado um investimento financeiro, algumas cia oferecem alguns benefícios que podem ser úteis para a realização de objetivos financeiros, e podem se destacar alguns:
- Garantia de renda: nesse caso o seguro de vida garante uma renda para os beneficiários do segurado, em caso de sua morte. Essa renda pode ser utilizada para cobrir despesas básicas pontuais e recorrentes, como alimentação e moradia, ou para investir em educação, saúde ou outros objetivos já estabelecidos anteriormente pelo segurado.
- Reserva financeira: É normal no Brasil o costume de dizer que o seguro é uma despesa sem retorno é normalmente deixada em segundo plano, no entanto, os produtos de seguro de vida evoluíram e alguns tipos de seguro de vida permitem a formação de uma reserva financeira interessante. Dessa forma pode se caracterizar que o seguro de vida em pontuais casos podem tornar-se uma ferramenta de investimento também.
- Benefícios fiscais: o seguro de vida pode gerar benefícios fiscais, como a isenção de Imposto de Renda sobre o valor recebido pelos beneficiários.
- Sucessão: Existe no Brasil um problema crônico nos processos sucessórios, muito devido ao custo que variam de 4% a 8% sobre o total do Patrimônio, porém, muitos se esquecem que com produto simples de seguro de vida pode evitar um incomodo nos processos inventariantes.
Em sua essência o seguro de vida não é um investimento tradicional, para isso existem mecanismo específicos para tal. O objetivo principal do seguro de vida é sempre proteger o segurado e sua família de possíveis perdas financeiras.
Portanto, todo o seguro de vida com acúmulo de reserva deve ser considerado como um investimento complementar, e não como o principal instrumento de investimento financeiro.
Afinal, sabemos quais são os tipos de seguro de vida que são comercializados hoje em dia? Quando se fala em seguro de vida existem diversos produtos no mercado securitário, cada um com suas características e benefícios específicos. Vejamos:
- Seguro de vida tradicional: é o tipo mais comum de seguro de vida seguro de “prateleira”. Garante o pagamento de uma indenização aos beneficiários do segurado, em caso de sua morte, característica específica é renovação anual, com reajuste etário.
- Seguro de vida resgatável: é um tipo mais interessante de seguro de vida, pois permite a formação de uma reserva financeira, em alguns casos não há a aplicação do reajuste etário é possível a contratação do seguro de forma temporária ou vitalícia.
- Seguro de vida em grupo: para esse tipo de seguro vamos entender uma coisa, “o seguro de vida é da empresa” a empresa contrata o seguro e disponibiliza aos colaboradores como benefício, ou seja, o seguro só é valido enquanto for colaborador.
Como escolher um seguro de vida? A escolha de um seguro de vida deve ser feita com cuidado, e requer ajuda de um profissional habilitado, ao optar por um seguro de vida, é importante considerar os seguintes fatores, como cobertura adequada, o valor de indenização para custeio de determinas despesas, a de se considerar o prazo do contrato, que deve ser suficiente para atender às necessidades do segurado, durante o período mais sensível, e claro “o custo do seguro” esse deve ser compatível com o orçamento do segurado, para que uma solução não torne um problema.
Muitos se perguntam, se vale a pena investir em seguro de vida, e não há um sim ou não para responder, a melhor resposta a essa questão é, depende. Depende das necessidades e objetivos financeiros projetados e desenhado de cada indivíduo, já que o seguro de vida deve ser parte de um objetivo maior a longo prazo.
Volto a enfatizar que o seguro de vida é uma ferramenta que pode oferece alguns benefícios úteis para a realização de objetivos financeiros, como a garantia de renda, a formação de uma reserva financeira e benefícios fiscais e não exclusivamente como objetivo de investimento, o principal do seguro de vida é proteger o segurado e sua família de possíveis perdas financeiras.