Estamos vivendo mais uma crise relâmpago de proporções globais. Em poucas semanas o coronavírus rompeu fronteiras e já atingiu praticamente todos os continentes do planeta.
A palavra de ordem para controlar a pandemia nessa fase de progressão geométrica é “cautela”. Temos que controlar os contatos pessoais para que as infecções pelo vírus sejam menores do que a capacidade de atendimento dos serviços de saúde privados e públicos.
Mas no meio de todo esse alvoroço, como fica a nossa economia?
Estávamos saindo de uma década de crise. Fazendo uma boa analogia com o vírus, sinto que Brasil estava saindo da UTI e recaiu. É assim que a infecção hospitalar acontece. Ela age nos momentos de vulnerabilidade do paciente – naquele momento em que está quase bom.
A verdade é que o mundo nunca viveu uma crise tão rápida como esta. Em apenas duas semanas de coronavírus o mercado mundial estava mudado: o Ibovespa caiu 36%, o EWZ (índice da bolsa brasileira em dólares) caiu 44% e o índice S&P500 americano acumulou queda de 27%. A queda da nossa bolsa é a pior desde 2008.
Aos investidores de todos os gêneros (conservadores, moderados e arrojados) aconselho cautela. O momento é propício para mantermos a calma. As crises passam, e no longo prazo ser sócio de empresas que têm bons fundamentos, em setores promissores e que são geridas por um forte grupo de gestores é sempre a estratégia vencedora.
Da mesma forma que essa crise veio de forma muito abrupta, ela também pode se dissipar rapidamente e em alguns meses o planeta poderá voltar a normalidade.
Assim espero!