Dezembro Vermelho: o que devemos rever?

Dezembro Vermelho: o que devemos rever?

As últimas estatísticas anunciadas pela Unaids (agência da ONU focada na epidemia) não são animadoras: o Brasil aumentou em 21% os novos casos de AIDS – em 2010 eram 44 mil novos casos, já em 2018 o número saltou para 53 mil. O resto do mundo registrou queda de 16%.

Apesar de todos os avanços no tratamento, o Brasil precisará reduzir novas infecções. O que falta? Conscientização do grupo de risco (população-chave) responsável por 54% dos casos.

O relatório global Unaids 2019 revela que 32 milhões de pessoas morreram de doenças relacionadas à AIDS desde o início da epidemia (até o fim de 2018). Neste mesmo ano haviam 37,9 milhões de pessoas vivendo com HIV (36,2 milhões de adultos e 1,7 milhão de crianças menores de 15 anos)e cerca de 8,1 milhões de pessoas não sabiam que estavam vivendo com HIV.

Já entre as mulheres, todas as semanas, cerca de 6.000 jovens entre 15 e 24 anos são infectadas pelo HIV e mais de um terço (35%) das mulheres em todo o mundo sofreram violência física e/ou sexual em algum momento de suas vidas.

A ação “Dezembro Vermelho” deseja conscientizar sobre uma das doenças que mais mata no mundo. Informar sobre sintomas, perigos e formas de se prevenir não são suficientes. Auxiliar no combate ao preconceito e reforçar a conscientização, revelando os números atuais são a melhor alternativa para retomar o controle da situação. As pessoas devem estar conscientes dos riscos e buscarem proteção em todos os sentidos. 

Costumo dizer que planos de saúde com proteção global e seguros de vida bem desenhados são as principais ferramentas para proteger pessoas e famílias diante das vulnerabilidades de vida. 

A prevenção deve ser mais ampla do que se imagina.

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