Devido ao isolamento social, a pandemia levou as pessoas a se preocuparem mais com o seu futuro, o consumidor ficou mais atento a suas finanças e colocaram em prática planeamentos e simulações a mesa, isso os levaram, a escolher o consórcio como alternativa, principalmente frente ao financiamento.
Em uma avaliação do mercado, o sistema de consorcio se mostrou financeiramente atraente, mesmo em um cenário de juros baixos. O produto ainda é visto para muitos como acumulação de capital, e muitos brasileiros que tinham recursos para investir ficaram sem produtos rentáveis de fácil entendimento, e ao mesmo tempo, houve uma modernização na apresentação do produto com mais empresas oferecendo, o que impulsionou o setor.
A maior parte dos consórcios em 2020 foi para a aquisição de veículos leves, depois vêm motocicletas, que veio na onda da explosão do delivery na pandemia e seguido da carta de imóvel.
No entanto, é importante ressaltar a parcela de veículos pesados, que na esteira do desempenho do agronegócio, gerou um aumento significativo em relação a anos anteriores.
Apesar de o consórcio não ter incidência de juros, é preciso estar atento aos custos. Pois é cobrada uma taxa de administração, para gerir a carteira, que varia de acordo com o banco ou administradora, e por vezes, um valor para o fundo de reserva e um seguro.