Existem ainda muitas pessoas, e até mesmo empresas, com dificuldades em escolher um plano de saúde. Um dos principais motivos disso, principalmente durante a pandemia, pode ser a questão financeira.
Mas, o mercado de seguros voltado para a área de saúde oferece diversas opções de convênios médicos e planos de saúde com ótimo custo-benefício, de acordo com as necessidades de cada indivíduo ou de um grupo. Para tomar a decisão de qual plano de saúde contratar, é importante ter um profissional que oriente você a uma boa escolha. Isso é fundamental para garantir uma assistência médica de qualidade e ter mais segurança na sua vida pessoal e financeira.
Um plano médico é extremamente necessário. Sem esse tipo de seguro, existem somente duas opções: depender do SUS (Sistema Único de Saúde) ou arcar com custos no atendimento médico particular. O sistema de saúde pública é claramente insuficiente para atender à demanda da população; e no particular, os preços podem ser exorbitantes e deixar marcas financeiras muitas vezes irreversíveis. Apenas para termos uma ideia destes custos, diárias em UTI médica facilmente ultrapassam os R$10 mil, enquanto uma simples consulta não sai por menos de R$200 na rede tradicional.
Nos últimos anos o mercado tem visto alternativas de clínicas médicas, com preços populares e até cartões de descontos, mas essas opções não abraçam coberturas hospitalares e ambulatoriais como as dos planos de saúde. Assim, a maioria das pessoas pode se perguntar se é possível escolher um plano médico que caiba dentro de seu orçamento, e na maioria das vezes a resposta é “Sim”. É possível, sim, escolher um plano médico, dependendo das suas necessidades, sem que haja impacto significativo em sua vida financeira.
Existem planos mais básicos com uma rede de atendimento mais restrita e com menos coberturas, que podem ter um bom custo-benefício. Outro fator que reduz consideravelmente o valor da mensalidade seria a opção por coparticipação, além da opção de adesão aos planos coletivos e empresariais.
Algumas análises ajudam a escolher o plano médico de forma inteligente e segura, para o segurado.
Escolhendo o tipo de contratação:
A escolha do tipo de contratação é o principal passo para admitir um plano médico, e essa ação determina os custos da sua cobertura.
● Individual ou familiar: você procura a operadora para contratar o plano.
● Coletivo por adesão: sua associação profissional por entidade de classe ou sindicato.
● Coletivo empresarial: sua empresa oferece o plano, ou via MEI.
Além disso, é Importante que haja a definição da abrangência da rede de atendimento. Os planos médicos que são regulamentados pela ANS podem ser nacionais, estaduais, ou regionais.
Escolhendo as coberturas:
As coberturas também devem ser levadas em consideração, uma vez que elas determinam a quais serviços médicos o segurado terá direito.
● Ambulatorial: cobre apenas consultas, exames e terapias.
● Hospitalar com ou sem obstetrícia: cobre apenas internações em hospitais (com ou sem direito a parto).
● Ambulatorial + hospitalar com ou sem obstetrícia: cobre consultas, exames, terapias e internações (com ou sem direito a parto).
● Odontológico: cobre apenas assistência odontológica.
● Referência: cobre consultas, exames, terapias, internações e parto (a cobertura total é válida 24 horas depois da adesão, sem carência).
Escolhendo o tipo de acomodação
Em uma eventual internação, a acomodação escolhida no ato da contratação do seguro vai determinar o tipo de acomodação, podendo ser coletiva (enfermaria) ou individual (apartamento). Apesar do conforto de um apartamento, este serviço acaba sendo um pouco mais caro.
Escolhendo a rede credenciada
Esse é o principal ponto para determinar a escolha do plano de saúde, é analisar toda a rede credenciada para descobrir onde o segurado poderá ser atendido, em quais hospitais e quais prestadores.
Importância da carência em procedimentos médicos
Um dos principais questionamentos quando existe a migração do seguro para uma seguradora ou operadora de saúde, é carência. Normalmente, aplicar uma redução da carência depende do tempo que ficou ativa e da congênere. Por lei, os planos de saúde podem instituir prazos de carência contratuais até a liberação dos serviços, seguindo os limites abaixo:
● 24 horas para urgências e emergências
● 180 dias para demais coberturas
● 300 dias para partos a termo
Cuidados no preenchimento da DPS (Declaração Pessoal de Saúde)
Quando o cliente assinar a proposta de adesão ao plano, é importante ler atentamente o contrato e esclarecer suas dúvidas com o corretor homologado e autorizado. É de extrema importância ser honesto sobre doenças que você já teve no preenchimento da DPS.
Busque sempre companhias que tenha solidez e reputação no mercado.
Uma das funções de um profissional qualificado é indicar quais companhias, o segurado pode assinar o contrato de plano de saúde, para facilitar no site da ANS você pode conferir o ranking de operadoras em relação à qualidade e acompanhar possíveis casos de suspensão e processos de falência.